A descoberta do Vidro

O vidro é uma das descobertas mais surpreendentes do homem e sua história é cheia de mistérios. Embora os historiadores não disponham de dados precisos sobre sua origem, foram descobertos objetos de vidro nas necrópoles egípcias, por isso, imagina-se que o vidro já era conhecido há pelo menos 4.000 anos antes da Era Cristã, e que fora descoberto de forma casual.

Alguns autores apontam os navegadores fenícios como os precursores da indústria do vidro. Ancorados em uma praia da costa da Síria, os Fenícios improvisaram uma fogueira utilizando blocos de salitre e soda e, algum tempo depois, notaram que do fogo escorria uma substância brilhante que se solidificava imediatamente. Ali nascia o vidro.

Desenvolvimento

Apenas próximo ao ano 100 a.C., as técnicas de fabricação se desenvolveram. Foi quando os romanos começaram a utilizar o sopro, dentro de moldes, na fabricação do vidro, o que possibilitou sua produção em série. O apogeu desse processo se deu no século XIII, em Veneza. Após incêndios provocados pelos fornos de vidro da época, a indústria de vidros foi transferida para Murano, ilha próxima de Veneza. As vidrarias de Murano produziam vidros em diversas cores, um marco da história do vidro, e a fama de seus cristais e espelhos perduram até hoje. Até 1900, a produção dessa matéria-prima ainda era considerada uma arte quase secreta.

A França já fabricava o vidro desde a época dos romanos. Porém, só no final do século XVIII foi que a indústria prosperou e alcançou um grau de perfeição notável. Em meados desse século, o rei francês Luís XIV reuniu alguns mestres vidreiros e montou a Companhia de Saint-Gobain, para que fossem feitos os espelhos do Palácio de Versalhes na França, uma das mais antigas empresas do mundo, hoje, uma companhia privada.

A indústria moderna do vidro surgiu com a revolução industrial e a mecanização dos processos. Em 1952, na Inglaterra, a Pilkington desenvolveu o processo para produção do vidro Float, conhecido também como cristal, que revolucionou a tecnologia dessa próspera indústria.

O vidro é uma substância inorgânica, homogênea e amorfa, obtida através do resfriamento de uma massa em fusão. Suas principais qualidades são a transparência e a dureza. O vidro tem incontáveis aplicações nas mais variadas indústrias, dada suas características de inalterabilidade, dureza, resistência e propriedades térmicas, ópticas e acústicas, tornando-se um dos poucos materiais ainda insubstituível, estando cada vez mais presente nas pesquisas de desenvolvimento tecnológico para o bem-estar do homem.

Qualidades do Vidro:
  • Reciclabilidade
  • Transparência (permeável à luz)
  • Dureza
  • Não absorvência
  • Ótimo isolador dielétrico
  • Baixa condutividade térmica
  • Recursos abundantes na natureza
  • Durabilidade
Você sabia...?
  1. Com 1kg de caco pode-se fazer 1kg de vidro novo
  2. O mesmo vidro pode ser reaproveitado quantas vezes precisar
  3. Um vidro jogado na natureza leva 4 mil anos para desaparecer
  4. O Brasil alcançou um índice de 45% no reaproveitamento de embalagens em relação à produção total no país que é de 1.280 toneladas/ano, segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Vidro (Abividro).
Fonte: CEBRACE
O mito: O Vidro é líquido ou sólido?

Há quem acredite que vidro é uma espécie de “líquido contido”. Essa ideia ganhou força graças a vitrais de igrejas da Idade Média, que são mais espessos na base (o que sugere que, como um líquido, eles escorreram, fluindo para a base lentamente, com o passar dos séculos). Mesmo depois de comprovado que essa diferença ocorria já no processo de fabricação dos vitrais, e não por uma suposta “liquidez” do vidro, o mito permanece – e um grupo de cientistas decidiu derrubá-lo de vez.


Antes de entrar em detalhes sobre a pesquisa, vale a pena explicar um pouco sobre líquidos, vidro e a relação entre os dois tipos de material. Quando um líquido esfria, ele tende a se cristalizar e se tornar mais “viscoso” (ou seja, menos propenso a se deslocar). Quando vidro derretido esfria, porém, se solidifica sem cristalizar – o que faz dele um “sólido amorfo”.

Contudo, seus átomos, de modo similar às moléculas de um líquido, ficam desordenados, o que reforçaria a ideia de que ele pode fluir, mesmo que pouco.

Como teste, pesquisadores do Departamento de Química da Universidade do Texas (EUA) analisaram um pedaço de âmbar (um polímero orgânico com propriedades similares às do vidro) de 20 milhões de anos, aquecendo-o a diversas temperaturas e observando o comportamento de seus átomos. Em comparação com líquidos, os resultados foram tão diferentes que não seria possível classificar vidro como uma espécie de líquido.

A história do Vidro Inteligente (vidro polarizado):

Criado nos anos 70 nos Estados Unidos, o Intelligent Glass foi patenteado 1 década depois e produzido unicamente para uso militar principalmente em aviões e alguns poucos tanques.

No início dos anos 90, esse incrível produto começou a ser utilizado em grandes corporações nos EUA e Europa porém com valores muito elevados e quase impeditivos.

Atualmente, quase 50 anos após sua criação, os preços tornaram-se acessíveis. Produzido no Brasil desde 2007, com garantia de 5 anos, a Intelliglass oferece o autêntico Intelligent Glass (vidro polarizado) com mesmo valor do mercado internacional possibilitando à você usufruir do que existe de mais tecnológico no mercado mundial de vidros.

Por que o nome “Vidro Polarizado”?

O Vidro Inteligente ficou conhecido também como Vidro Polarizado erroneamente.

Vidro Polarizado refere-se a lente polarizada, muito utilizada em óculos de sol.

Polarização é o ato de canalizar os raios de luz, que se espalham de maneira difusa no ambiente, de modo a bloquear sua incidência em determinada direção, o que evita a sensação de ofuscamento. Pode acontecer com o auxílio de filtros polarizadores, mas no caso das lentes o responsável é um filme polarizador feito com hidrocarbonetos e acetato de polivinila (PVA) que é aplicado em superfícies como o vidro.

O filme é produzido de maneira que suas moléculas se realinhem bloqueando os raios solares incidentes na horizontal, permitindo a passagem apenas dos raios verticais. No caso das lentes, algumas fabricantes desenvolveram modos próprios para polarizá-las, como a alemã Zeiss, que utiliza estruturas em microtela, evitando problemas comuns a filmes de baixa qualidade, como o descolamento.

A lente polarizada (Vidro Polarizado) reduz o excesso de luz que atinge os olhos, causando ofuscamento, cansaço visual e dores de cabeça. Além disso, ela protege os olhos dos raios UVA e UVB, que podem causar doenças a longo prazo como catarata, pterígeo e fotoceratite.

Resumindo, o termo Vidro Polarizado não está correto, e sim Vidro Inteligente.


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